Setembro termina com uma qualquer estranha sensação - estranhíssima a bem dizer- de dever cumprido.
Terá sido por ter pegado na roupa que ali jazia há um mês e finalmente ter-lhe posto o ferro em cima e arrumado? Será o fim da baixa do Rui? Será o fim do trimestre? Será porque se aproxima o fim do ano? Será por já ter feito compras de Natal?
Não sei porque é: afinal queria ter acabado de ler o livro este mês e ainda faltam 40 páginas. Algo fica por fazer.
No entanto tenho - e vou deitar-me com uma - estranha sensação de missão cumprida, mesmo não tendo cumprido nenhuma. Estranha sensação por não ter missão e por não ter uma não poder cumpri-la.
Estranha sensação.
Terá sido por ter pegado na roupa que ali jazia há um mês e finalmente ter-lhe posto o ferro em cima e arrumado? Será o fim da baixa do Rui? Será o fim do trimestre? Será porque se aproxima o fim do ano? Será por já ter feito compras de Natal?
Não sei porque é: afinal queria ter acabado de ler o livro este mês e ainda faltam 40 páginas. Algo fica por fazer.
No entanto tenho - e vou deitar-me com uma - estranha sensação de missão cumprida, mesmo não tendo cumprido nenhuma. Estranha sensação por não ter missão e por não ter uma não poder cumpri-la.
Estranha sensação.