Filosofias de bolso e psicologia de algibeira. O Tudo e o Nada. Porque sim e porque não.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
A bem dizer
Prémios de mérito
Todas as semanas ganharia qualquer coisita. Hoje seria dois números e uma estrela. Já não era perdido de todo.
Mas não.
Há por aí gente que faz o euromilhões todas as semanas e acerta sempre num prémio qualquer. E todos os outros que acertam sempre ao lado de um prémio qualquer?
Isto não é digno de prémio? É que é preciso ter uma pontaria para acertar sempre ao lado...!
Conversas imaginadas
- Com certeza. De que sabor?
- Pode ser uma água com sabor a água.
- Ah. Não temos.
Ahahahahahah.... como me vou divertir este halloween
Quando logo à noite um miúdo que nem sabe porque é que está a bater de porta em porta a dizer "doçura ou travessura" tocar à minha campaínha, eu vou abrir a porta mascarada de bruxa e gritar-lhe "TRAVESSURA!!!!" e só fecho a porta quando tiver a certez que ele desmaiou de susto e os outros meninos estão a chorar ao pé dele e a chamar-me nomes.
Ahahahah, estou ansiosa por mais logo!
Ah! Não esquecer que amanhã é dia de tirar a campaínha do sítio: os miúdos gostam muito de pedir o pão-por-Deus mas também não têm a mínima noção do que é isso. Lá pedir uns dinheirinhos e resmungar porque é pouco sabem eles. Rezar à noite e agradecer a comidinha que está no prato e não ser mal-educado está quieto.
Mas mal por mal
2008, odisseia na minha vida
2008, odisseia na minha vida. Ano de deixar assentar as poeiras e começar as limpezas. Algumas amizades foram erradicadas, esperemos que não regressem feitas pragas. Está na altura de erradicar-me de outras paragens.
2009, aí vou eu!
Para já só me ocorre isto
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Não, não tem fim anunciado
Patrão, nem sei como agradecer este presente de aniversário*. Bem haja, sim?
* Ainda faltam uns diazitos. Mas é próximo o suficiente paea manter em suspenso. Logo este ano que até nem estava assim tão deprimida. Bolas.
Fim do mês sem fim
E quando o mês não tem fim anunciado?
Vós sois uns sábios e eu uma vidente
Bem, qual é o denominador comum de todos os sonhos descritos anteriormente? O carro? Não... estavam desatentos, vamos lá, 2ª oportunidade. Eu? Sim, também, mas isso será normal, sou eu que os sonho. 3ª e última. A empresa? Boa, sois uns génios!
Algo anda mal... muito mal! Ainda não sei o quê e ainda não sei como se resolverá, mas se da primeira vez a coisa foi mais discreta e quase ninguém deu por nada, desta vez já está a ser mais aberta e já foi não oficialmente verbalizado que é como quem diz: cochichado.
Sonhos
Não, venho aqui falar de coisas muito sérias. Muito muito sérias mesmo.
Há uns dias, no espaço de uma semana sonhei três vezes (algures ali para trás vem aí referido) que tinha problemas com o carro da empresa.
O primeiro sonho até foi cómico mas não deixava de ser um acidente em que não havendo danos físicos para ninnguém o carro ficava com o capôt que mais parecia aqueles cãezinhos muito pequenos chineses ou lá o que é. Tudo bem, é um sonho, acorda e siga.
O sonho seguinte já envolvia um roubo. Ao chegar ao sítio onde tinha o carro estacionado ele não estava lá (a mesma sensação de quando me roubaram memso o UNO, na vida real, mas no sonho eu já sabia o que havia de fazer. Tenho uns sonhos um bocado a atirar para o interactivo).
O outro sonho a seguir já era mais dramático. Um acidente aparatoso, um carro que se enfia na lateral do meu e me leva à frente. Acordei antes do veredicto médico (sim, pode muito bem ter sido uma saída estratégica!).
Esta noite sonho uma coisa que... não tem nada que ver!
Sonhei que alguém me pergunta se ainda faltava muito para me vir embora. Vir embora? Da empresa? Sim, então não te tinhas despedido? Eu, despedido? Sim... E isso foi quando? Aí há umas 3 semanas.
Oh my god! Já passaram 3 semanas e eu esqueci-me totalmente, tenho tanto trabalho para preparar antes de vir embora, como é que me fui esquecer que me tinha despedido? Como??!! Nem procurei outro emprego! O que vou fazer?? Inconsciente estúpida é o que sou.
Salva pelo despertador.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Be careful with what you wish...
Há poucos dias andava eu desejosa dos dias de Outono / Inverno.
Agora aqui estou eu enregelada, pés gelados, enbrulhadinha que mais pareço um salame a pensar que podia ter sido mais gradual.
Brrrrrrrrrrrrr
Via mail: Uff!
Uma das frases dizia:
«COMPREENDENDO AS MULHERES (A PERSPECTIVA DOS HOMENS)
Eu sei que nunca vou compreender as mulheres. Eu nunca vou entender como é que elas conseguem pegar em cera quente, pô-la nas pernas , arrancar os pêlos pela raiz, E ainda assim, ter medo de aranhas.»
Ao ler esta frase tive a certeza que afinal sou muito feminina.
Eu?, respondo a sorrir, Não, não deixei., já quase adivinhava como se ia desenrolar o resto da conversa.
Ela senta-se na cadeira à frente da mesa e diz que nunca mais me viu a beber café ali no café ao lado - e que jeitão ia dar beber lá uns cafézitos, e ajudar o sr. Manel a fazer mais uns dinheiros para pagar o alugar aqui ao patrãozinho, digo eu.
Pois, não tem visto, não, tem razão. Eu ando a fumar menos, já não vou ali beber café, agora bebo só em casa, a minha mãe ofereceu-nos uma máquina de fazer café e poupo uns troquinhos e também fumo menos. (A bem dizer passo é mais tempo sentada e dá-me cabo das costas.)
Ah, então isso é bom, bebe o seu cafézinho na chávena lavada por si! E não contive uma gargalhada.
Pode crer que é excelente. Lavadinha lá em casa e não há aqui stresses com batons, que por acaso eu até nem uso e não me apetece passar a usar. Às vezes havia por lá umas corezinhas um bocado feiotas, e era só por isso que mandava a chávena para trás, porque não ia ficar bem com o meu tom de pele.
Não, calma, está tudo bem...
Agora acordo a ouvir a Antena 2. E acordei mesmo bem hoje.
Abertura da Ópera D. Giovanni - W.A. Mozart *
Uma música por dia e nem sabe o bem que lhe fazia
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Ó... ó... ó...
(Hoje falavas dos que deviam estar ao lado do minsitro e tal nas poupanças e dicas e coiso... já te lembras?)
É que calha que eu ponho a água do banho a aquecer num balde. Faz parte não só de um plano de poupança doméstico como de um plano maior de poupança de um recurso natural que cada vez escasseia mais. E sim, tudo o que eu puder fazer para o poupar faço.
Não gostei Bruno, não gostei mesmo nada. Tu até és um mocito com dois dedinhos de testa, estiveste muito mal em pôr os que põem a água a aquecer para um garrafão no mesmo garrafão que os outros.
E só demonstraste falta de consciência ambiental.
E pronto, antes de ir dormir era só mesmo isto. Não acredito que andes por aí a ver blogs como o meu, mas nunca se sabe quando calha, né?
Companhias
Slalom kind
Condução à inglesa
Meez on you!
Vá lá, seus malandros... não acredito que todos sejam anoréticos. Dei um saltinho ao meez para ver e há body-types mais gorduchinhos. E vocês?
Meez-on-you!
E tudo o vento levou...
Não estivesse o vento com rajadas tão forte e eu tinha conseguido distinguir se o que se atravessou à minha frente há bocado era um gato ou uma galinha.
E acho que não vai ser este fim-de-semana que a estância de esqui da Serra da Estrela vai abrir. A manterem-se estas rajadas quem quiser que vá a Córdoba.
Dias de tempestade
A copa daquela árvore maior que se destaca das outras, aquela que aparece por trás das vivendas, abanava violentamente. É preciso estar mesmo muito e forte o vento para fazer abanar aquela copa daquela maneira. Os ramos são pesados e a folha perene só vai cair se esta ventania as arrancar.
Depois de sair para a rua senti a força do vento. Forte, muito forte.
Quando liguei o rádio a informação do tempo avisava para o alerta amarelo dado pela protecção civil para todo o país, prevêm-se rajadas na ordem dos 90 km/h, disse a voz feminina que vinha indiscriminadamente das colunas da direita e da esquerda do tablier.
Nos 40 minutos em que não devo ter chegado a percorrer 5 km dos cerca 15 de distância total deu-me na telha, voltei para trás e fui fazer umas compritas de emergência de desenrascanço antes do fim do mês. Em pleno andamento no sentido contrário ao trânsito no IC19 o vento de tímido não teve nada e eu que até tenho pé pesadinho no acelerador confesso que me contive, até porque numa semana sonhei 3 veses qeu tinha acidentes ou situações graves com aquele carro e não me vou pôr para aí a arriscar.
E se poder trabalhar ao ar livre é uma delícia comparado com o ter que ficar prisioneiro de uma secretária e de um computador, hoje não posso dizer que me tenha sabido bem. Ali na subida como quem vai para o estacionamento tinha dado jeito ter umas pedras nos bolsos.
Neste momento o vento assobia na chaminé da lareira e acreditem ou não o chão estremeceu.
E agora, se me dão licença, depois de agradecer a recepção de boas vindas, vou ali tirar os ciscos dos olhos.
Obrigada pelos vossos comentários.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Ponto da situação.
Deixei uma letra de uma música (juntamente com a música) que definia - define - tudo o que eu sinto em relação ao afastamento e ao regresso.
A verdade - nuinha, exposta - é que «(...) era tão bom ficar, o mal é que eu já não sei quem eu sou... eu não sei se eu sou capaz de me ouvir (...) dar o que eu nunca dei a ninguém (...) Tudo tem um fim, aqui não há ninguém que possa ter um mundo para dar, se um dia eu voltar vai ser só mais uma forma de me ausentar daquilo em que eu não quero pensar. Já tudo teve um fim, já que eu estou por cá, eu digo como é facil para mim se já não dá. (...) Paro de andar paro pra te ouvir paro para ver se é bom pra mim se é melhor do que uma vida tão só e prenha por ninguém (...) falo que pensar em mim é cura e faz-me acordar... ou dormir.»
Por isso, voltar ao meu ponto de refúgio virtual, não vai ser mais que uma forma de me ausentar daquilo em que eu não quero pensar.
Estava preparada para terminar o blog. Agora estou preparada para abrir esta porta de novo. Sem posts antigos.
Assim como recomeçar depois de mudanças invisíveis, mudanças que vocês não vêem nem eu vejo mas que sinto que se estão a operar. E se não estiverem, paciência. Tudo não passou de uma ilusão talvez criada por um forte desejo. E se o desejo é mudar e se há tentativa de mudar e se há até a ilusão de mudança então mesmo que pareça igual no fundo deve haver qualquer coisa diferente.
Regresso à noite?
São 17h30, é de noite. Com a mudança da hora a mudança de vida.
São 17h30. É de noite. Nas costas da cadeira, à espera das 18h, está o casaco de inverno, aquele que a minha mãe me ofereceu no aniversário há quase um ano.
As mãos geladas, a noite precoce, as folhas que vão tombando lentamente - como se não déssemos pela sua queda, como se não reparássemos que de dia para dia as árvores estão mais despidas até ficarem nuas.
São 17h30, é de noite e espero não me cruzar com enfeites de Natal na rua.
[Acho que me preparo para regressar]
Pequena confissão
sábado, 11 de outubro de 2008
- Interrupção no fim de emissão -
Não desapareci, faço as minhas visitas aos vossos cantos como antes, deixei de ter um poiso e tornei-me nómada, se assim quiserem.
Continuo a escrever com a periodicidade irregular com que escrevia antes no Sushi. Podem ler as minhas parvoíces aos sábados em http://the-sushi-blog-meeting.blogspot.com/.
Com muito carinho a todos e a alguns em especial,
Vanda
QZGCCHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
sábado, 4 de outubro de 2008
Fim de emissão
(Excerto de "Raquel", Ornatos Violeta - Cão)
Sorry...
Mata-me outra vez - Ornatos Violeta
Fala-me um pouco mais,
era tão bom ficar,
o mal é que eu já não sei quem eu sou...
eu não sei se eu sou capaz
de me ouvir
Fala-me um pouco mais,
era tão bom subir,
e dar o que eu nunca dei a ninguém
sei que é bom teu travo a tudo
o que é mortal
já... agora, mata-me outra vez
era tão bom, direi
mata-me outra vez
Tudo tem um fim
aqui não há ninguém que possa ter um mundo para dar
se um dia eu voltar
vai ser só mais uma forma de me ausentar
daquilo em que eu não quero pensar
Já tudo teve um fim
já que eu estou por cá
eu digo como é facil para mim
se já não dá
sei que é bom teu travo a tudo
o que é mortal
Paro de andar
paro pra te ouvir
paro para ver se é bom pra mim
se é melhor do que uma vida
tao só e prenha por ninguém
vejo o que é bom dizer
paro pra te ouvir, mas foi só
para ver se o futuro é para nós
para quem tem o mesmo mal de nao saber amar
falo que pensar em mim
é cura e faz-me acordar...
...ou dormir