quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Hoje até trazia um rascunho para um post, imaginado no trabalho no meio de toda aquela azáfama.

Mas... fica para amanhã. Ou depois. 






Vou dormir.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Já cá calçam e ficam mesmo bem! Inverno, prepara-te!

*Excluo deste texto reflectivo casos extremos. Este é um texto dedicado resultante da observação de família ditas "normais"

Conheço muitas pessoas que têm filhos. Acerca disto acho que os filhos são um Bem. E tal como os bens transaccionáveis os filhos são um bem mal distribuído, por assim dizer.
Pessoas que deveriam ter filhos não os têm - e que ricos seriam esses filhos se esses pais assim quisessem ou pudessem ser. 
Pessoas que não estão minimamente talhadas para a parentalidade têm-nos. Mas é assim a vida. Tudo o que é Bem está mal distribuído. A maioria da Riqueza concentra-se nas mãos  - neste caso corações - errados.

A maioria das pessoas que conheço nunca deveria ter tido filhos. Olho para muitas dessas pessoas e penso que mal fizeram os seus filhos para que aqueles pais tivessem querido ser pais alguma vez na vida. Assumindo que o quiseram ser. Assumindo que sempre desejaram ter um filho. Ou dois ou até três. Assumindo que não foi por nenhum tipo de preconceito social ou familiar - ah, casámos, agora TEMOS que ter um filho.

A maioria das pessoas que conheço trazem um filho ao mundo esquecendo-se que um filho é uma pessoa. Nasce bebé e dependente e rapidamente cresce e absorve tudo quanto é estímulo: bom ou mau. Absorve tudo porque, sendo bebé, é uma pessoa sem experiência, sem conhecimentos suficientes para uma triagem. Cabe aos pais fazerem essa triagem. Mas (mas!) "pobres" pais, sempre tão cansados,  sempre tão estafadinhos, sempre tão fartinhos, acham que dá muito trabalho. Encostam-se. E ser Pai é nunca se encostar. É estar sempre alerta. É ser o filtro que a criança em que o bebé se transformou ainda não sabe ser. 

É uma benção para a vida isto de ser Pai. É a maior benção.

Mas a maioria das pessoas que conheço que têm filhos não são Pais. Vencem-se pelo cansaço. Trocam de papel com os filhos e acabam eles a ser educados pelos filhos em vez de os educarem. Dizem coisas como "venceste-me pelo cansaço" ou "eu bem tento mas ele(a) não me liga nenhuma".

«Eu bem tento».

E eu fico a pensar: bem tentas o quê? O que é que estás a tentar fazer sequer, sabes? Tens um plano? - ainda que nunca se siga o plano "A" em nada, mas há um alfabeto inteiro de planos e jogos de cintura para usar nas horas "H".

Um Pai que diz "não sei o que fazer dele" - tendo um filho sem problemas físicos, cognitivos, genéticos ou de outra ordem, ou seja, saudável, é por si só um pai que tem problemas graves. 

É verdade que exige o máximo de nós. É verdade que não há nada mais gratificante.

Eu ainda vou na fase do "mãe, adoro-te até ao universo", "mãe, és linda" e o que mais quero é que essa voz doce de 3 anos fique gravada sempre na minha memória para eu ouvir sempre que precise de alento.
É verdade que falar é fácil e que o pior ainda está para vir.

Por isso também é verdade que quando alguém põe um filho no mundo não se esqueça que está a pôr uma pessoa em potência no mundo e não um bebé. A diferença é que um bebé é sempre um bebé e uma pessoa nasce bebé e vai eventualmente ser um adulto passando por todas as fases em que os Pais têm que estar presentes e não desistir e investir tudo de si, mesmo quando acham que não têm mais para dar.
Porque, a meu ver, o problema é mesmo esse: os pais acham que não têm nada para dar a não ser coisas. E um dia quando esses bebés crescerem vão precisar não das coisas mas do que não são coisas. Por exemplo, que em vez de tentarem consigam. Consigam compreender a  linguagem dos seus filhos e perceber que um bebé/criança/adolescente é um adulto em potência e será aquilo que os Pais fizerem dele.

Um filho nasce bebé mas é uma pessoa. Não é um bebé para sempre.Não vai ser sempre "o seu bebé".  Vai ser sempre o seu filho que nasceu bebé, cresceu e se tornará (tornou) num adulto. Como nos aconteceu a nós, pais.

O que queremos para os nossos filhos? que tipo de adultos queremos que eles sejam? 

Porque é que a maioria dos pais não pensa nisto?


The Feeling - Sewn






Give me the song and I'll sing it like I mean it 
Give me the words and I'll say them like i mean it 
Cos you got my heart in a headlock 
You stopped the blood and made my head soft 
And god knows 
You got me sewn 
Nah nah nah

Danny boy, don't be afraid, to shake that ass, and misbehave 
Danny boy, I now you got time, but what are you waiting for, 
Anyway the dust may just blow away, if you wait for a windy day 
But you may find the chance has past you by; 

I can't do the walk
I can't do the talk 
I can't be your friend 
Unless I pretend 
So give me the song and I'll sing it like I mean it 
So give me the words and I'll say them like I mean it 

Cos you got my heart in a headlock 
You stopped the blood and made my head soft
And god knows 
You got me sewn

Nah nah nah 

Danny boy, don't be a fool 
Take upon to break a rule 
Danny boy your looking so low
You looking like the dead grown old 
Anyway the blues just may wash away, if you wait for a rainy day 
But you may find, the chance has past you by

domingo, 24 de agosto de 2014

Oh-oh-ohoh-oh roallercoaster style

Os horários que a minha nova vida impõem fazem-me lembrar os dos velhos tempos de faculdad: só que nessa altura jogava xadrez sozinha. Agora, ao bom estilo "Sheldon" , em períodos laborais de 9 horas no serviço,  conjugamos um xadrez a três.
E viva a emoção da vida "rollercoaster style" em que pelo menos mais 5 meses vai ser só "loopings".

[Já vos disse que detesto MUITO a montanha russa?]

E ainda acerca do post antes deste

Ai filhote, nem sabes tu a sorte que tens! Mas sei-a eu, na pele!


Ainda na mesma onda do desafio anterios

Desafio os meus patrões a darem a todos os colaboradores uma compensação (não obrigatoriamente remuneratória) por terem que estar todo o dia a aturar as crianças dos outros no expoente do seu tão compreensível desagrado no local de trabalho.

Ninguém merece!

Desafio para papás e mamãs

Ainda não tenho disponível uma imagem à altura mas deixo um desafio que diz-me a experiência é extremamente complicado para adultos, especialmente pais:

 - conseguem descobrir as diferenças entre um Centro Comercial (um dos 5 maiores da Península Ibérica) e um espaço próprio para levar crianças a passear*?

*especialmente se:
- for um dia de sol agradável
- as crianças tiverem entre 0 meses a 5 anos
- for hora do descanso delas (sim, é verdade,quem diria? as crianças quando estão cansadas ficam impossíveis, ah pois é!)

Ainda sobre as férias #2


Eu e o Thunder não temos umas férias que possam ter esse nome - com as devidas quotas de descontracção social, financeira, emocional, familiares - desde há, que me lembre, 6 anos. 2008 foi o último ano em que a nossa vida permitiu um planeamento e gozo total das férias.
Desde aí foram uns dias por aqui e outros por ali, aproveitar um fim-de-semana de folgas coincidentes, trabalhar umas horas extra para poder estar 3 ou 4 dias mais longe, mas nada mais que essa fugacidade.

E a verdade é que... adivinhem! Sobrevivemos! Todos, eu ele e o Thunderbaby.

As férias são mesmo overrated. Ah, e caras - dispendiosas. E trabalhosas: se por 4 dias fora trazemos tralha que nunca mais acaba para arrumar então se fossem os tradicionais 15 dias upa upa, íamos precisar de mais férias só para organizar tudo.

Ufa.ainda bem que me tenho safado às férias...

Ainda sobre as férias

As férias estão muito"overrated".

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

De ceifeira a almeida

O cognome da Morte, aquela figura "medonha" que todos inevitavelmente irão conhecer e da qual querem fugir, aquela figura que nos leva ao segundo acontecimento mais certo da nossa existência - a morte, certinha como o destino - devia ser a "almeida" e não a "ceifeira".

A Morte vem recolher e varrer os pedaços de nós que a Vida ceifou, escaqueirou e espalhou por aí.

A Vida despedaça-nos, a Morte recolhe os vestígios.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

3, 2, 1, partida largada fugida!

Ainda nem me tinha habituado à vida de desempregada, nem gozado as "férias" que os não-desempregados acham que são o desemprego e já estou a trabalhar.

Boa!

Sobre as férias...

Bem sei isso e bem sei a outra parte e também sei essa, mas ver (pelo menos aquilo que as pessoas escaqueiram via redes sociais e permitem que os outros vejam) e ler o que escrevem sobre as suas necessidades é muitas vezes de dar a volta ao estômago. De mandar um BERRO. De dizer: ai é? Precisas? Troca comigo!! Não tens há 15 dias, eu não tenho há dois anos!

Guess what... i'm alive!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Infnit to go!

Acabadinha de regressar à vida de desempregada já comecei a responder a anúncios.

Um já está... faltam infinitos.

"Ironic Mode" on

ZERO!

Centro de emprego, "mi aguardji", tá?