quarta-feira, 17 de julho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Augúrios de incoerências a que eu não dei ouvidos...

Não sei explicar como nem porquê mas já tive presságios suficientes na vida para saber reconhecê-los e até "dar-lhes ouvidos".
Mas não. Muitas vezes o presságio vem mascarado de aspecto normal da vida e só quando já é tarde é que temos a revelação.

O último agoiro que vivi foi neste (também) último trabalho que tive. 

Começou por se manifestar com um portão que não abria, logo no primeiro diz de trabalho, e eu sem conseguir sair com o carro. Eu, tão feliz por após 2 anos de desemprego ter um trabalho e a ver a minha vida andar para trás logo no primeiro dia ("Ah, sabem, cheguei atrasada porque o portão da  minha garagem não abriu". Ia dar muito bom aspecto, certo?). 

Depois começaram as sucessivas doenças do Guilherme com intervalos de duas a três semanas: otite - gripe - otite - varicela - otite... e por aí fora (até hoje, está com amigdalite desta vez). 
Até 17 de Maio arranjei quem me ficásse com ele para eu não faltar ao trabalho e comecei logo a faltar como mãe, mais valia ter posto as assistências à família em vez de procurar soluções para o trabalho seguir porque enquanto eu me preocupei em que o trabalho seguisse está agora à vista que o trabalho não se preocupou em que eu seguisse. E o que me faz sentir pior é que a  minha formação e trabalho foram boicotados de modo a que eu não atingisse os objectivos que não me foram comunicados (nem eles nem os ditos prazos - "ah, não revelamos objectivos nem prazos para não sujeitar as pessoas a stress". Mas o que é que é isto? E depois como têm o descaramento de dizer que a pessoa não os atingiu no tempo esperado? Incoerente, é o que é.)

O augúrio final, aquele em que acabamos por respirar fundo e perceber que às vezes há destinos que não são para nós foi o Guilherme estar de saúde há 3 semanas consecutivas (boa! ao que chegámos, ficar felizes com 3 semanas consecutivas...). Os meus dias finais (antes das obrigatórias férias) seriam 8 e 9 de Julho. Já nem eu sabia o que haveria de arranjar para trabalhar (porque até o trabalho tiraram, prometeram arranjar outras funções mas se não fosse eu bem que podia lá andar a passear todo o dia), já eu imaginava como seriam os 2 dias finais, a contagem decrescente... quando no sábado o Guilherme fica doente e (infelizmente) acaba por me "facilitar" a saída.

Presságio de "não vás!!!" com o portão a não abrir, presságio de "deixa estar, acabou finalmente" com o Guilherme em casa e eu de assistência à família.

Há presságios fantásticos, não há?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

1º prémio na categoria "Só-eu-é-que-tenho-estas-ideias"

Só para memória futura

 (Estoril, 24/06)





(Algueirão, 25/06)

(esta semana as temperaturas cairam cerca de 10 a 15ºC na 2ª e na 3ª)

1º prémio na categoria "Só-a-mim-é-que-estas-coisas-acontecem"

Distâncias

Como é possível que já seja tão tarde se ainda falta tanto?

Concretizações

Mais facilmente se concretiza um pesadelo que um sonho.

3/3 = 1

Temos 1/3 da vida para realizar os nossos sonhos e os restantes 2/3 para sonhar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

"Acidente" escolar nº1

E chega uma mãe toda contente de um dia de trabalho miserável para ir buscar o seu filhote à escolinha, e o seu filhote fica todo contente quando vê a mamã a ir buscá-lo, vem a correr, tropeça, cai desamparado para a frente, chora como quem sofre imenso, a mãe pega nele, ninguém descobre nada e todos pensam que foi só o susto quando a auxiliar vê a mãe coberta de sangue. de onde vem e de onde não vem, a mão escorre sangue. Por A+B apurou-se rapidamente que ai cair raspou a mão na dobradiça da cancela que estava desprotegida e avariada.

Toca a correr para o Centro de Saúde. De lá toca a correr para o Hospital. Felizmente foi tudo um susto grande, ia atingindo o tendão mas não atingiu, não chegou a precisar de pontos, agora é não molhar o penso e deixar o tempo curar o resto.

Grande susto, ein filho?