quarta-feira, 8 de julho de 2009

À falta de tradução de derivações para "cross-dominance", sou ambidestra.

Podia ser uma coisa boa, cheia de vantagens, conseguir fazer a grande maioria das coisas com as duas mãos, acho que o mais difícil é lavar os dentes e comer a sopa com a esquerda ou comer com a faca na direita e o garfo na esquerda.

Nunca liguei muito a ser ambidestra, salvo um ou outro comentário tipo consegues fazer isso com a esquerda? ou comes assim?, e nem reparava na "capacidade".

A verdade é que ser ambidestro (cross-dominant) tem tanto de bom como de mau. Se por um lado sou capaz de executar muitas tarefas sem pensar se estou a fazer com a esquerda ou com a direita em algumas coisas, noutras algo acaba por correr.

E se ser ambidestro (cross-dominant) é mais complexo do que a simplicidade de ser tão hábil (e não levemos "hábil" para o lado da perfeição, deixemos "hábil" relacionar-se apenas "capaz") com uma mão como com a outra?

Será esta capacidade uma aberração e descoordenação interna? Justificaria muitas coisas, especialmente a minha "capacidade" para ver/sentir/pensar as coisas do modo exactamente oposto da maioia dos comuns, destros.

É melhor não me pôr a pensar nisto. É sinistro. Afinal o "mal" poderá está mesmo dentro de mim, sem me possuir mas sendo eu mesma.

3 comentários:

mimanora disse...

Estás a complicar, não?

V. disse...

Estarei? Na verdade ser ambidestra já me complicou a vida em algumas tarefas, como aprender a tocar bateria por exemplo. Não conseguia anter o ritmo com que iniciava (fosse destro ou canhoto), a meio trocava sem dar por conta e desisti de aprender. Acabava por me baralhar de pernas e braços.

Quem diz aprender a tocar bateria pode dizer outras coisas.

Sem Jeito disse...

isso é mt bom!imagino que nunca tenhas tido o famoso calo nos dedos de tanto escrever, assim q te cansavas passavas para a outra mão! ;)
olha eu gostava, sou canhota e sempre tive mtas dificuldades em realizar algumas tarefas, tipo cortar papel.