Pensamos que conhecemos alguém. Pensamos que conhecemos alguém até essa pessoa ter alguma atitude ou dizer algumas palavras que nos deixam até com falta de ar, desorientados.
Depois do choque inicial pairam as típicas perguntas, aquelas que que se fazem sempre, Como foi possível que eu [isto]? Como foi possível não ter visto [aquilo]?
No fundo a coluna dorsal é sempre a mesma: Como-foi-possível.
Depois do outro choque, aquele em que fazemos mil perguntas sem resposta, em que encontramos 1000 sinais e sintomas sem os ir procurar, eles apenas aparecem à nossa frente e nós tropeçamos na clareza que sempre foram as coisas e que quem não via (estupidamente, acrescente-se) éramos nós, surge o mais próximo daquilo que alguma vez se poderá chamar de resposta.
Descobrimos a pólvora seca quando damos por conta que as pessoas sempre foram assim, sempre as conhecemos assim. Descobrimos a pólvora seca quando concluímos que sabíamos perfeitamente que elas eram assim e ainda assim as aceitámos como elas eram e interiormente (inconsecientemente) desejámos que nunca fossem connosco do mesmo modo que as víamos ser com os outros.
E depois de passado o 3º choque - este já fraquito, fraquito - e quando o coração não entra em taquicárdia quando pensamos no sucedido, quando já quase parece uma anedota e quando já quase parece que fizemos uma tempestade num copo d'água, nessa altura rimos.
Quase garanto que se fosse possível daríamos uma pancadinha nas nossas próprias costas e diríamos algo como Vá lá, homessa, já lá foi, está lá atrás e seguimos em frente.
Depois deste 3º choque tudo se faz claro e límpido. Se sabíamos do que elas eram capazes e se concluímos não ser essa a surpresa então a verdadeira surpresa é a nossa reacção. O choque final (e fraquinho fraquinho porque no fim já pouco ou nada nos choca) é olharmos para dentro e perceber que se sabíamos do que os outros seriam capazes do que não estávamos preparados que fizessem connosco. No fundo os otários somos nós, que tendo visto as coisas à nossa frente deixámos as trancas abertas.
Mas... duhhh?!? Qual é o drama? Come on, move on. The show always goes on.
Depois do choque inicial pairam as típicas perguntas, aquelas que que se fazem sempre, Como foi possível que eu [isto]? Como foi possível não ter visto [aquilo]?
No fundo a coluna dorsal é sempre a mesma: Como-foi-possível.
Depois do outro choque, aquele em que fazemos mil perguntas sem resposta, em que encontramos 1000 sinais e sintomas sem os ir procurar, eles apenas aparecem à nossa frente e nós tropeçamos na clareza que sempre foram as coisas e que quem não via (estupidamente, acrescente-se) éramos nós, surge o mais próximo daquilo que alguma vez se poderá chamar de resposta.
Descobrimos a pólvora seca quando damos por conta que as pessoas sempre foram assim, sempre as conhecemos assim. Descobrimos a pólvora seca quando concluímos que sabíamos perfeitamente que elas eram assim e ainda assim as aceitámos como elas eram e interiormente (inconsecientemente) desejámos que nunca fossem connosco do mesmo modo que as víamos ser com os outros.
E depois de passado o 3º choque - este já fraquito, fraquito - e quando o coração não entra em taquicárdia quando pensamos no sucedido, quando já quase parece uma anedota e quando já quase parece que fizemos uma tempestade num copo d'água, nessa altura rimos.
Quase garanto que se fosse possível daríamos uma pancadinha nas nossas próprias costas e diríamos algo como Vá lá, homessa, já lá foi, está lá atrás e seguimos em frente.
Depois deste 3º choque tudo se faz claro e límpido. Se sabíamos do que elas eram capazes e se concluímos não ser essa a surpresa então a verdadeira surpresa é a nossa reacção. O choque final (e fraquinho fraquinho porque no fim já pouco ou nada nos choca) é olharmos para dentro e perceber que se sabíamos do que os outros seriam capazes do que não estávamos preparados que fizessem connosco. No fundo os otários somos nós, que tendo visto as coisas à nossa frente deixámos as trancas abertas.
Mas... duhhh?!? Qual é o drama? Come on, move on. The show always goes on.
4 comentários:
Pois é, mas também pode ser gostarmos tanto dessa pessoa que tudo lhe vamos "perdoando", tudo deixamos passar, até ao dia em que nos magoa verdadeiramente.
Hoje tento pôr em prática uma frase que ouvi em tempos: "a importância que dou aos outros é aquela que me dão a mim". Não é fácil, mas hei-de lá chegar ;)
Gostei muito da esquematização em 3 fases!!!
Drama é chegar ao 3º choque, o tal fraquito. Depois desse somos mais fortes, mais verdadeiros, mais atentos.
Beijinho.
Sublime.!!!
Ai seu tivesse um eurito por cada vez que já cavalguei essas ondas...
Bjos
Tita
Minha amiga, eu já me deixei de preocupar com quem me desilude... Afinal, também eu desiludo outros.
e quando não desiludo, deixam-se desiludir na mesma. Algumas vezes erroneamente. Mas quem serei eu para ripostar?
Vai daí que dá ela por ela...
joko grande*
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