quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pedir desculpa por gostar ou não gostar de X ou Y ou Z é quase como pedir desculpa por se ser quem se é.
Sou o que gosto e o que não gosto porque definem o meu trajecto, a minha orientação, o sentido em que me desloco.

Assumo o que gosto o que não gosto o que sou e o que não quero ser. Mas pedir desculpa como se fosse um erro ter determinadas preferências?
E porquê? Para me inserir num meio? Qual meio - aquele que não me reconhece nem me aceita como sou e precisa que eu peça desculpa por ter determinadas orientações? Quero eu inserir-me num meio que me rejeita por eu ser quem sou?

Não. Não peço desculpas. Quanto muito (e no máximo) reconheço em mim uma mudança e redefino o trajecto. Mas nunca chegar, pedir desculpa por ser (assim) e dizer "vá lá, aceitem-me na mesma, tenham dó e piedade, vá lá.......".


Credo. Seria preciso ou não ter um pingo de auto-estima ou não ter um pingo de personalidade. Seria preciso andar totalmente à toa no mundo. Haverá pessoas assim tão desorientadas? Ou estou a ver mal o quadro e são extremamente graxistas?

5 comentários:

mimanora disse...

Há pessoas assim há!

pensamentosametro disse...

Uiiiiiiiii e conhecemos tantas. Boa miúda ou nos gramam assim ou não gramam, temos pena, ou melhor não temos.


Bjo




Tita

I. disse...

Durante demasiado tempo, na minha vida, pedi desculpa pelo que sou e pelo que gosto, ou deixo de gostar.
Durante demasiado tempo assumi, com demasiada facilidade, que se me censuravam algo tinham razão.
Depois cresci. Ou venho crescendo. Não é fácil, sabes, até porque perdi muita gente pelo caminho e cada vez sou mais descrente nessa coisa da amizade incondicional e desinteressada.
(e não digo mais nada que já estou a de lagrimita ao canto do olho).

Jocas, miuda ;)

ThunderDrum disse...

Nem mais!

Teresa disse...

Pedir desculpa quando magoamos alguém pela forma como somos é simpático.

Não a pedir por sermos como somos.

Ligeiramente diferente!

joko!

Olha o noddy lá em cimaaaaaa!!