Com muita pena minha (e do Thunder. E do Pootchie Nunes).
Guardo o toque da areia na pele, o vento no cabelo, a água salgada no corpo. A impressão nos ouvidos depois dos mergulhos. A sensação de leveza e paz que sinto dentro de água.
Guardo os abraços apertados dos sobrinhos, os seus gritos histéricos que fazem qualquer um passar-se da cabeça - até a mim que só estou com eles algumas horas por ano. Guardo todos os seus pedidos de vestir pijamas e dar beijinhos antes de dormir. E ler uma história. E preparar um copo de leite.
Guardo os brindes de mini, o cheiro das brasas, o aroma fresco do tomate acabado de cortar e as lambidelas nos dedos para tirar o sal dos amendoins.
Guardo os momentos de riso como se fossem os últimos.
E no regresso acompanhou-me um céu carregado de emoções, que no meio do calor intenso ia chovendo sem que as pingas grossas fizessem mossa - muito pelo contrário, davam vontade de abrir os braços, recebê-las uma a uma e guardá-las a todas.
Não quero guardar a sensação de abrir a porta de casa e ter a vida de sempre a acolher-me de braços abertos, à minha espera em cada gaveta, em cada azulejo, em cada torneira, em cada canto da casa.
Não. Não tive nenhumas saudades.
Guardo o toque da areia na pele, o vento no cabelo, a água salgada no corpo. A impressão nos ouvidos depois dos mergulhos. A sensação de leveza e paz que sinto dentro de água.
Guardo os abraços apertados dos sobrinhos, os seus gritos histéricos que fazem qualquer um passar-se da cabeça - até a mim que só estou com eles algumas horas por ano. Guardo todos os seus pedidos de vestir pijamas e dar beijinhos antes de dormir. E ler uma história. E preparar um copo de leite.
Guardo os brindes de mini, o cheiro das brasas, o aroma fresco do tomate acabado de cortar e as lambidelas nos dedos para tirar o sal dos amendoins.
Guardo os momentos de riso como se fossem os últimos.
E no regresso acompanhou-me um céu carregado de emoções, que no meio do calor intenso ia chovendo sem que as pingas grossas fizessem mossa - muito pelo contrário, davam vontade de abrir os braços, recebê-las uma a uma e guardá-las a todas.
Não quero guardar a sensação de abrir a porta de casa e ter a vida de sempre a acolher-me de braços abertos, à minha espera em cada gaveta, em cada azulejo, em cada torneira, em cada canto da casa.
Não. Não tive nenhumas saudades.
4 comentários:
Tudo sensações boas que nos fazem não querer regressar:)
Como te compreendo, amiga linda...
Não tive umas férias nem de longe fantásticas como as tuas...! que foram! :)
e merecidas para ti e para o Noddy-Guitar!
Mas os três dias que dediquei ao meu dolce fare niente deixaram-me triste... Triste... Por terem terminado. E por prever que não terei outros assim.
Como te entendo... enconsta aqui no ombrinho da amiguxa e choremos "ambas as duas"!!
Joko enorme!
*
um rauf-rauf ao PNunes!
Eu não o escreveria melhor... ;)
Guarda esse sentimento. Regressarás antes de erceberes que o tempo passou.
Bjo
tita
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