Não. Nem um bocadinho chateada nem um bocadinho aborrecida.
As pessoas que já viram o poder destruidor daquela caganita (up-date: ontem estraçalhou o forro de uma cadeira, deu cabo de duas camisas minhas e arrancou - rasgou mesmo - um bocado de lençol que puxou por baixo do estrado) perguntam-me se estou muito chateada.
Compreendo que qualquer um que esteja de fora comente logo com um "eu já tinha mandado o cão pela janela" ou um "eu não me aguentava, comigo já tinha apanhado porrada". Compreendo que poucos tivessem tido a paciência que ainda temos, nem a têm com um amigo ou um fiho quanto mais por um cão, não é?
Há que gostar, há que amar, mas gostar incondicionalmente. Há que compreender, há que pôr no lugar.
Chateada? Não, muito longe disso. O que quem está de fora sente ao ver a destruição das (nossas) coisas é de longe o que nós sentimos.
Enquanto que os outros vêem trabalho a limpar e despesa eu vejo a frustração de um cão amoroso e meigo e o modo que arranjou de passar o tempo em que está a sentir a nossa falta e a sofrer a ansiedade de não saber se regressamos para ele ou não.
Chateada? Não, nem um pouco. Preocupada? Muito. Com a despesa? Não, quero lá saber da despesa. Preocupa-me o meu amigo que está a sofrer com a minha falta e pensa que eu não quero saber dele sem compreender que vou todos os dias voltar para casa.
As pessoas que já viram o poder destruidor daquela caganita (up-date: ontem estraçalhou o forro de uma cadeira, deu cabo de duas camisas minhas e arrancou - rasgou mesmo - um bocado de lençol que puxou por baixo do estrado) perguntam-me se estou muito chateada.
Compreendo que qualquer um que esteja de fora comente logo com um "eu já tinha mandado o cão pela janela" ou um "eu não me aguentava, comigo já tinha apanhado porrada". Compreendo que poucos tivessem tido a paciência que ainda temos, nem a têm com um amigo ou um fiho quanto mais por um cão, não é?
Há que gostar, há que amar, mas gostar incondicionalmente. Há que compreender, há que pôr no lugar.
Chateada? Não, muito longe disso. O que quem está de fora sente ao ver a destruição das (nossas) coisas é de longe o que nós sentimos.
Enquanto que os outros vêem trabalho a limpar e despesa eu vejo a frustração de um cão amoroso e meigo e o modo que arranjou de passar o tempo em que está a sentir a nossa falta e a sofrer a ansiedade de não saber se regressamos para ele ou não.
Chateada? Não, nem um pouco. Preocupada? Muito. Com a despesa? Não, quero lá saber da despesa. Preocupa-me o meu amigo que está a sofrer com a minha falta e pensa que eu não quero saber dele sem compreender que vou todos os dias voltar para casa.
7 comentários:
That is true love ;)ehehe
São animais não tem a nossa capacidade para interpretar certas situações, por isso temos que ser triplamente compreensivos.;)
Não tenho um cão, nem qualquer outro animal, mas compreendo o que dizes.
Cuidar é isso mesmo.
E vais conseguir de certeza resolver esse problema, com o carinho e paciência que ele merece.
Gostei de ler este post.
Pena que nem toda a gente trate assim os animais.
Um abraço
Hibrys, são os nossos amigos mais genuínos! :)
Eles adoram-nos sem mais nada, só por nós.
Crisitna, obrigada pela visita e comentário. Esta situação mexe muito connosco porque não só temos que lidar com a frustração dele como temos que lidar com os vizinhos anónimos que já nos chamaram de animais sem terem a dignidade de falar cara a cara connosco para que lhes pudéssmeos explicar o que se passa. A situação não é minimamente linear.
Mas sei que vamos conseguir, faremos tudo para o conseguir.
Obrigada pelo apoio,
abraços, Vanda
Adaptando... Quanto mais conheço as pessoas mais gosto do meu cão!
Nós tivemos o mesmo problema com o cão...o mesmo, era um destruidor também, até o rodapé de nossa casa, ele comeu, sim comeu...nós conseguimos resolver o problema, o cão foi passar um fim de semana a casa dos meus pais e ficou lá até hoje (isto já foi há uns 8/9 anos)...
Beijinhos
Não podia concordar mais contigo. Neste momento quem mais sofre é o Pootchie privado dos amigos e da sua rotina de uma vida inteira.
Bjos
Tita
Pipoca, é bem verdade. Boa adaptação.
Leão, essa solução não me serve...! Não arranjas uma para mim, ahahah pobre bichito (o vosso), ganhou uns avós novos, ahahahah
Tita, às vezes eu acho que ele sabe o que se está a passar só que não compreende que além de ser definitivo é importante que se porte bem.
(Pareço parvinha a falar, nãO??)
Bj
:)
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