Sou assumidamente uma pessoa preocupada com a ecologia, com a preservação da natureza, com o funcionamento dos (eco)sistemas. Ainda não cheguei ao fanatismo (ainda) mas sou pessoa para lá chegar, sim.
Nesta época tão natalícia em que somos invadidos por todos os tipos de publicidade e necessidades que nunca nos teria ocorrido no resto do ano que precisaríamos (bem, algumas talvez no verão sejam imperativas) o meu eco-espírito insufla e cresce, assim tipo um soufflé um plena cozedura.
Além das típicas preocupações por causa dos papéis de embrulho no lixo (que poderiam ser substituídos por outros tipos de embrulho recicláveis), dos presentes supérfulos que vão obrigar a que, na maioria das vezes por falta de espaço ou por perca de interesse, se deitem fora presentes de ocasiões anterioes que ainda estão bons e utilizáveis (pessoas: ofereçam estes objectos a outras pessoas que podem querer ou precisar. Reutilizar, reutilizar!!), além de todos e muitas eco-questões típicas da época natalícia começo a ter sérias preocupações ambientais em relação a algo que nada tem que ver com o menino Jesus nem com celebrações.
Falo de pessoas de borracha.
Pessoas de borracha são aquelas pessoas que já não sabem que precentagem de matéria orgânica compõe o seu corpo. Já não são 70% de água. São 70% plástico, silicone, proteínas sintéticas e sabe-se lá mais o quê.
Com a invasão dos mercados reparadores de beleza cada vez maior é a quantidade de pessoas que têm mamas, cus, bochechas, lábios, sobrolhos (orelhas? narizes? que mais se pode plastificar?) em silicone, plástico, borracha, o que seja. Um dia essas pessoas morrem.
Será que vão ficar tipo embalsamadas? O que vai acontecer nos processos de decomposição? Serão essas pessoas fast-food para decompositores?
Imagino um coveiro a abrir a cova passados 10 anos e estar um esqueleto com uns lábios tipo Angelina Jolie a sorrir para ele e com umas mamas de silicone espetadinhas para cima.
Imagino um qualquer J0sé Castel0 Branc0 ficar tal qual boneco de borracha com a boca aberta em "O" e os bracinhos em posição "mãos ao alto" mesmo depois de 50 anos debaixo da terra. Ou então não. Ou então um espetáculo de pirotecnia se optarem pela cremação. Tudo de máscaras de protecção respiratória para não inalar gases tóxicos. Nem podiam ser cremados num crematório normal, de certeza que teriam que ir para uma central de incineração.
Ou então resta ainda a hipótese de a matéria orgânica ser já tão pouca e a vaidade ser tanta que as instruções são o embalsamento da coisa. E as instruções d emanutenção: não esquecer o bot0x, my dears...
Nesta época tão natalícia em que somos invadidos por todos os tipos de publicidade e necessidades que nunca nos teria ocorrido no resto do ano que precisaríamos (bem, algumas talvez no verão sejam imperativas) o meu eco-espírito insufla e cresce, assim tipo um soufflé um plena cozedura.
Além das típicas preocupações por causa dos papéis de embrulho no lixo (que poderiam ser substituídos por outros tipos de embrulho recicláveis), dos presentes supérfulos que vão obrigar a que, na maioria das vezes por falta de espaço ou por perca de interesse, se deitem fora presentes de ocasiões anterioes que ainda estão bons e utilizáveis (pessoas: ofereçam estes objectos a outras pessoas que podem querer ou precisar. Reutilizar, reutilizar!!), além de todos e muitas eco-questões típicas da época natalícia começo a ter sérias preocupações ambientais em relação a algo que nada tem que ver com o menino Jesus nem com celebrações.
Falo de pessoas de borracha.
Pessoas de borracha são aquelas pessoas que já não sabem que precentagem de matéria orgânica compõe o seu corpo. Já não são 70% de água. São 70% plástico, silicone, proteínas sintéticas e sabe-se lá mais o quê.
Com a invasão dos mercados reparadores de beleza cada vez maior é a quantidade de pessoas que têm mamas, cus, bochechas, lábios, sobrolhos (orelhas? narizes? que mais se pode plastificar?) em silicone, plástico, borracha, o que seja. Um dia essas pessoas morrem.
Será que vão ficar tipo embalsamadas? O que vai acontecer nos processos de decomposição? Serão essas pessoas fast-food para decompositores?
Imagino um coveiro a abrir a cova passados 10 anos e estar um esqueleto com uns lábios tipo Angelina Jolie a sorrir para ele e com umas mamas de silicone espetadinhas para cima.
Imagino um qualquer J0sé Castel0 Branc0 ficar tal qual boneco de borracha com a boca aberta em "O" e os bracinhos em posição "mãos ao alto" mesmo depois de 50 anos debaixo da terra. Ou então não. Ou então um espetáculo de pirotecnia se optarem pela cremação. Tudo de máscaras de protecção respiratória para não inalar gases tóxicos. Nem podiam ser cremados num crematório normal, de certeza que teriam que ir para uma central de incineração.
Ou então resta ainda a hipótese de a matéria orgânica ser já tão pouca e a vaidade ser tanta que as instruções são o embalsamento da coisa. E as instruções d emanutenção: não esquecer o bot0x, my dears...
3 comentários:
Acho que à semelhança dos bancos de dadores de orgãos, deveria haver também uns dadores de silicone para haver um reaproveitamento desses materiais...
ahahahahahahaha... adorei este post!!!
É a tristeza a que chegamos...em vez de irem ao ginásio, ou em vez de tratarem da pele (preservando-a), não, preferem encher com os tais "apetrechos" que falas no post.
É sem dúvida por um lado a boa preocupação das pessoas de se manterem ou serem belas, mas por outro lado a destruição do corpo natural de cada pessoa!
Enfim, tens razão, qual será o impacto destas substâncias no solo e no ambiente?!
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