Sou adepta da pesquisa. Sou adepta de conseguirmos o que queremos à custa do nosso esforço, tempo e dedicação. Não defendo, no entanto, o trabalho individual. Acredito na partilha. Mas na partilha enquanto isso mesmo: partilha.
Confronto-me diariamente com o facilitismo do pedir. "Ai e tal, ó tu que sabes, diz aí". Eu também peço informação, peço-a depois de ter esgotado as minhas fontes de pesquisa ou quando a informação recolhida não me enche as medidas. Mas até lá procuro.
Talvez tenha sido da minha educação. Do que vou vendo começo a achar que fui educada no séc XX segundo os moldes do séc II. Não sei, não sei como é que era a educação dos filhos de pais divorciados de classe média no séc. II. Mas sei como foi a minha.
E se na altura achei que foi rígida demais, hoje sei que me tornou esta pessoa autónoma e desenrascada que procura o que quer saber em vez de ser uma pessoa mimada ou desmotivada que quando quer saber alguma coisa vai a correr pedinchar e chatear toda a gente.
E o que mais me irrita é que na maioria das vezes a informação é tão básica mas tão básica que se quem a procura não o faz por desleixo então faz por preguiça.
Confronto-me diariamente com o facilitismo do pedir. "Ai e tal, ó tu que sabes, diz aí". Eu também peço informação, peço-a depois de ter esgotado as minhas fontes de pesquisa ou quando a informação recolhida não me enche as medidas. Mas até lá procuro.
Talvez tenha sido da minha educação. Do que vou vendo começo a achar que fui educada no séc XX segundo os moldes do séc II. Não sei, não sei como é que era a educação dos filhos de pais divorciados de classe média no séc. II. Mas sei como foi a minha.
E se na altura achei que foi rígida demais, hoje sei que me tornou esta pessoa autónoma e desenrascada que procura o que quer saber em vez de ser uma pessoa mimada ou desmotivada que quando quer saber alguma coisa vai a correr pedinchar e chatear toda a gente.
E o que mais me irrita é que na maioria das vezes a informação é tão básica mas tão básica que se quem a procura não o faz por desleixo então faz por preguiça.
10 comentários:
No topo dessas pessoas que não procuram, perguntam logo, está aquele que enviou o mail a perguntar qual era o endereço do GMail...LOL
Não podias ter mais razão no que escreveste Thunderlady!
Ora nem mais, Vanda Maria.
Grande lição para mim, que sou um misto de pedinchice nisto das pesquisas e das coisas todas.
E hoje foi, indubitavelmente, a prova. não estaria tão aflita e tão em branco se me sentasse por meia hora a fazer o que deveria ter feito, já se prevendo o sucedido.
Nada como nos irmos sabendo desenrascar até aos limites.
Não me considero, no entanto, preguiçosa nem oportunista nisto da pedinchicve. sou meia atrapalhada e se me desenrasco numas coisas, fico "estúpida" noutras.
Melhorar nesse aspecto, ovo, é urgente e bem preciso.
Beijoko, Vanda! :)
ovo*
subscrevo o comentário deixado pela mimanora.
beijos.
Amiga, subscrevo o que escreveste, palavra por palavra, sendo que nos separam 10 anos de educações paternas e que a minha não foi de Pais Divorciados. Sempre me habituei a resolver sozinha os meus problemas/dúvidas/questões. Não havia Internet. Havia livros, bibliotecas, revistas e jornais. Não havia computador para escrever. Escrevia à mão...considero que a minha Educação foi e é uma Boa Educação!
É preguiça sim senhora, e cultivada desde a mais tenra infância. Ainda me lembro de, na escola, ainda estar a ler o enunciado do teste e já me estarem a pedir para lhes dar a resposta à 1ª pergunta. Respondia eu: já experimentaste pensar um bocadinho?
Não há pachorra. Trocar ideias é uma coisa, agora fazer com que os outros façam o nosso trabalho, nunca o faço e não me tentem fazer!
Foste desafiada!!!!
passa plo meu blog!
;)
Miúda, és cá das minhas!;)
"filhos de pais divorciados de classe média no séc. II."
O teu humor... :)
Concordo contigo...
Bom fim-de-semana. :)
Tenho um colega que quando recebe algum comunicado escrito ou um memo pergunta, ensquanto abana o papel no ar:
-O que é isto?
Ao que a gente já responde em uníssono:
-Lê!!!
Jokas
Enviar um comentário