... há aquela senhora idosa que me segura a mão enquanto agradece, há aquele senhor que pede desculpa por interromper o meu trabalho (?), há aquela criança que chora com profunda tristeza porque quer algo para poder BRINCAR e não quer mais um filme, há quem pense que a loja é uma pista para passear calmamente carros de bebé (nunca vi tanto trânsito de carrinhos de bebé), há quem nos consuma o precioso tempo em busca de algo que nem sabe o que é, há quem peça sugestões de livros e depois de 5 minutos de sondagem eu a "envie" para uma terapêutica oferta musical, e depois há... outros, aqueles que não gostaria de ter como clientes.
Tive ontem um casal de clientes idosos que me marejou os olhos. Mostraram-me o email do filho ou filha. O casal pediu que lhes dissessem o que queriam receber no Natal e a resposta ao email estava impressa à minha frente: queremos, acima de tudo, estar com vocês e poder abraçar-vos e beijar-vos. O resto não nos interessa (apesar de, no fim, estar o que, enfim, gostariam de receber). Comoveu-me.
Quase tanto como aquela menina de 7 anos que ia para o IPO o ano passado e não sei até hoje se sobreviveu...
Tive ontem um casal de clientes idosos que me marejou os olhos. Mostraram-me o email do filho ou filha. O casal pediu que lhes dissessem o que queriam receber no Natal e a resposta ao email estava impressa à minha frente: queremos, acima de tudo, estar com vocês e poder abraçar-vos e beijar-vos. O resto não nos interessa (apesar de, no fim, estar o que, enfim, gostariam de receber). Comoveu-me.
Quase tanto como aquela menina de 7 anos que ia para o IPO o ano passado e não sei até hoje se sobreviveu...
Do mais triste de ver é a arrogância e o desprezo. Mas isso são contas de outro rosário.
Sei que faço bem o meu trabalho quando ouço desde um simples "obrigado" a um mais caloroso "obrigada por ter sido tão simpática para mim".